PRIMAVERA DA SAÚDE

Camaradas,

Estive presente na reunião ontem na Frente Parlamentar em Defesa da Saúde. Várias entidades participaram, o Presidente da Frente Dep. Darcísio Perondi saudou com entusiasmo a presença da CUT. A avaliação é que o tema sobre a regulamentação da emenda 29 tem ganho a sociedade, e que é preciso garantir recursos para aplicação de fato da lei, para tanto é necessário aprovar um novo imposto ou contribuição que sustente a regulamentação, e que é preciso desmetificar a tese de que houve desvio dos recursos da antiga CPMF.

As próximas ações são as seguintes:

a) Realização da Comissão Geral no Plenária da Câmara dia 20/09, as 10 horas - fazer um chamamento para que os parlamentares presitigiem a sessão.

objetivo: garantir a presença de 400 pessoas na galeria do plenário

b) Reunião da Frente Parlamentar logo após a realização da Comissão Geral.

c) Ato Primavera da Saúde - dia 27/09 - concentração as 10 horas em frente ao Congresso. Objetivo 3.000 manifestantes que deslocaram até o Palácio do Planalto com flores nas mãos. Tema: Primavera da Saúde - Semeando lutas para o florescimento do SUS.

No Distrito Federal estaremos convocando uma reunião com as entidades para sexta-feira, 11 horas na sede da CUT-DF para discutir a nossa participação nas atividades. Houve uma expectativa sobre quantas pessoas a CUT irá colocar nas atividades - dia 20/09 e 27/09, não sendo possível dimensionar tendo em vista que é necessário saber se haverá recursos da CUT nacional para garantir a contratação de ônibus para a vinda de manisfestantes. Assumi a responsabilidade de que a CUT irá garantir o carro de som no dia do Ato.

Saudações,

Ismael Cesar

“Primavera da Saúde” floresce luta pela regulamentação da Emenda Constitucional 29

06/09/2011

Abraço ao Palácio do Planalto no dia 27 reforça jornada de lutas e mobilizações em defesa da saúde pública brasileira

Escrito por: CUT Nacional

O direito universal à saúde nem sempre foi uma realidade para os brasileiros. Esse direito, tão caro ao desenvolvimento e à promoção da justiça social em nosso país, foi conquistado através da LUTA de sindicatos, movimentos populares e sociais, gestores e profissionais de saúde, estudantes, igrejas, universidades e partidos políticos unidos em uma ferrenha defesa da vida, da dignidade humana e da democracia.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é produto desta luta de um povo que buscava redemocratizar seu país e garantir sua cidadania. A conquista do Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988 criou as condições para a instalação da maior política social já vista na história deste país, porém nos anos que se seguiram à sua promulgação seguiu-se uma luta ainda mais dura: transformar o sonho de um sistema de saúde universal, integral, equânime e democrático em realidade. INTERESSES PRIVADOS CONTRÁRIOS A EFETIVAÇÃO DO SUS, COMPETIÇÃO COM OS PLANOS DE SAÚDE, ESCASSEZ DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS, INSUFICIÊNCIA DA REDE DE SERVIÇOS ASSISTENCIAIS, SÃO APENAS ALGUMAS DAS DIFICULDADES ENCARADAS AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS POR AQUELES QUE TÊM LUTADO PELA EFETIVAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE.

No entanto, nenhum problema parece tão agudo para a implementação do SUS quanto as limitações impostas pelo sub-financiamento do sistema. Mesmo nas localidades onde a implementação do SUS conseguiu alcançar mais avanços, a falta de recursos financeiros impede a efetivação plena do direito à saúde, tão duramente conquistado. A regulamentação da Emenda Constitucional 29 permanece até os dias atuais como questão em aberto e em disputa. E é justamente em torno desta disputa que vê-se surgir uma faísca, e desta faísca uma nova chama que venha mais uma vez na história incendiar os movimentos sociais e movimentos populares na luta por direitos, pelo reconhecimento de cada brasileiro e brasileira como cidadão e cidadã, na efetivação do direito à defesa de sua vida, do direito à saúde.

A faísca foi lançada há alguns meses no congresso do CONASEMS onde se propôs um ato em defesa de uma regulamentação da emenda 29 que trouxesse efetivamente mais recursos para a saúde e no último dia 24 de agosto a faísca se fez chamas com um Ato Público que reuniu centenas de pessoas que tomaram o espaço do Congresso Nacional, a atenção dos parlamentares, e espaço da mídia, alcançando visibilidade nacional.

Incendiados pela força de mudança que mais uma vez se mostra viva, movimentos e entidades que lutam pelo direito à saúde e defendem o SUS, inspirados pelas várias primaveras revolucionárias de nossa história, anunciam a “Primavera da Saúde” – uma grande jornada de lutas e mobilizações em defesa da saúde pública brasileira, que alcance os quatro cantos do Brasil e produza a virada necessária para tornar a saúde um direito efetivo para todo cidadão e toda cidadã brasileiros. Vamos incendiar corações e mentes em defesa do direito à saúde, vamos fortalecer o movimento por uma da regulamentação da EC29 que efetivamente traga os recursos necessários ao pleno desenvolvimento do SUS. Com as flores da mudança na mente, vamos produzir a Primavera na Saúde com a qual sonhamos e pela qual lutamos! Com a história na mão vamos embora fa zer acontecer: a hora é agora, saúde prioridade para o Brasil!

A primeira atividade da jornada de mobilização da “Primavera da Saúde” será a realização de um abraço ao Palácio do Planalto, previsto para o próximo dia 27 de setembro, onde os militantes do SUS presentearão com flores a presidenta Dilma, numa demonstração de que ela terá todo o apoio da sociedade e dos movimentos e entidades que lutam em defesa do SUS para cumprir o seu compromisso de campanha, registrado no programa de governo protocolado no TSE e reafirmado em seu discurso de posse, e regulamentar a emenda 29. O ato começa às 10h. Já o abraço ao Congresso está marcado para às 11h30.

Estão previstas várias outras atividades para a “Primavera da Saúde”, incluindo atos públicos nas conferências estaduais de saúde para sensibilização dos governadores estaduais. Todas as entidades e movimentos são convidados a participar das atividades e a propor atividades novas. Para mais informações e novas adesões, entre em contato no e-mail: primaveradasaude@gmail.com. A lista de emails para as entidades se organizarem e dialogarem é primavera-da-saude @googlegroups.com

A votação da regulamentação da emenda 29 foi marcada para quarta feira, dia 28 de setembro. Além disso, está confirmada a Comissão Geral na Câmara dos Deputados sobre o SUS, dia 20 de setembro, terça feira. Durante essa "Comissão Geral"  todas as atividades da Câmara são interrompidas e todo o plenário fica por conta de debate sobre saúde. Essa atividade ficou marcada em comemoração dos 21 anos do SUS (dia 19 de setembro).

Primavera da Saúde – Semeando lutas para o florescimento do SUS

Mobilização: 10 de Agosto - Esplanada dos Ministérios

OF. Geral 439/2011                                                Brasília, 08 de Agosto de 2011.

Aos

Sindicatos Filiados

Companheiros(as),

           Em conformidade com a orientação da Direção Nacional da CUT, Circular de 06/06/2011, solicitamos da companheirada do Distrito Federal todo o empenho na participação das atividades programadas para este mês de agosto, em particular à atividade que estaremos realizando na Esplanada dos Ministérios na quarta-feira, dia 10 de agosto.

         Aproveitamos para reforçar o pedido para que as nossas entidades possam também contribuir politicamente e financeiramente para assegurar a Jornada de Lutas dos companheiros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, que estarão acampados em Brasília a partir do dia 21 de agosto, e que em parceria com a CUT, desenvolverá ações para que o Governo atenda as suas legitimas reivindicações.

Saudações de luta e CUTistas,

Atenciosamente,

José Eudes Oliveira Costa                                                Ismael José Cesar

         Presidente                                                    Secretário de Políticas Sociais

Circ. EE 05015093891/2011/PRES/SG/CUT

São Paulo, 6 de junho de 2011.

Às

Estaduais da CUT, Estrutura Vertical e Entidades Filiadas

Assunto:       Plenárias organizativas nos Estados para o Dia Nacional de Mobilizações da CUT

– 6 de julho – em conjunto com o Movimento Social e Popular – MST, MMM e CMP

Companheiros/as,

A estratégia da CUT de disputa de hegemonia na sociedade implica em fortalecer o diálogo de nossas propostas e as alianças com o Movimento Social e Popular, especialmente o Movimento Sem Terra (MST), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e a Central de Movimentos Populares (CMP). A partir de uma reunião realizada no último dia 3 de junho, bastante representativa com a direção do MST, MMM e CMP, decidimos intensificar as nossas mobilizações conjuntas.

Tendo em vista que a conjuntura atual sinaliza o acirramento da disputa de projetos na sociedade, orientamos nossas Estaduais para que realizem Plenárias preparatórias do Dia Nacional de Mobilizações da CUT, 6 de julho, considerando a participação dos Movimentos Sociais.

Nesse período que se anuncia de intensa mobilização CUTista a partir do 2º Semestre, incluindo o nosso processo interno de Plenária Estatutária, devemos nos dedicar a propor bandeiras de lutas em comum com os Movimentos Sociais, em particular o MST, a MMM e a CMP. O diálogo se dará a partir de documentos produzidos em conjunto sobre os grandes temas, tais como o Projeto Brasil da Coordenação de Movimentos Sociais (CMS), a Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT e as Propostas do MST, MMM e CMP.

Além da elaboração de propostas e bandeiras de lutas conjuntas, a CUT e os Movimentos Sociais desenvolverão uma agenda de mobilizações no 2º Semestre de 2011, compreendendo o Dia Nacional de Mobilizações da CUT (6/7), a Jornada Nacional do MST em agosto, a Marcha das Margaridas (16 e 17/8), o Grito dos Excluídos (7/9), entre outras iniciativas.

Desta forma, daremos grande visibilidade à proposta da CUT englobando a luta da classe trabalhadora, da cidade e do campo, em uma campanha unificada.

Saudações Cutistas,

Artur Henrique                                            Quintino Severo

Presidente                                                    Secretário Geral

                                                             

Carta aberta de resposta à revista Veja

Carta aberta de resposta à revista Veja

Brasília, 05 de julho de 2011

"A Universidade de Brasília nasce com uma função clara, fundamentar uma utopia: ordenar, concatenar as ações, para fazer frente ao espontaneísmo fatalista e, sobretudo, para impedir que os oportunistas façam prevalecer propósitos mesquinhos. (…) Pensaremos o Brasil como problema, nosso país não precisa de mais uma universidade conivente com a miséria de nosso povo."

Darcy Ribeiro - Universidade para quê?

A UnB está longe de ser a universidade que queremos! Quando idealizada por Darcy Ribeiro, nos anos 60, a Universidade de Brasília simbolizava o que havia de mais libertário e transformador na educação brasileira. Muito antes de se concretizar, porém, o sonho foi interrompido pela Ditatura Militar.

Hoje, julho de 2011, chega a ser surpreendente que um professor conhecido por defender em sala de aula a "gloriosa revolução de 64", Ronaldo Poletti, seja fonte privilegiada de uma reportagem sobre suposto "patrulhamento ideológico" e perseguição política no ambiente acadêmico. A dita reportagem "Madraçal do Planalto", da edição de 04 de julho de 2011 da revista Veja, recorre ao termo normalmente utilizado para se referir a escolas fundamentalistas radicais islâmicas para inventar uma UnB baseada em rumores e suposições.

A mesma revista que, em 2005, elogiou o protagonismo do movimento estudantil ao combater Severino Cavalcanti, hoje define como manobra política ilegal a eleição de uma reitoria de forma paritária (com pesos iguais para professores, estudantes e técnicos-administrativos). Esquece que a "manobra" foi aprovada em conselho de maioria docente, composto pelas direções de todas as faculdades e institutos, eleitas autonomamente, como prevê a arcaica Lei de Diretrizes e Bases (LDB) .

Mais grave ainda, a revista parece ignorar que a paridade foi uma conquista política do movimento estudantil de 2008, quando derrubamos uma reitoria corrupta, cujos contratos e movimentações ainda hoje são investigados pelo Ministério Público da União. Em vez disso, a Veja atribui a ida do ex-professor da UnB, decano da antiga reitoria no período Timothy e ex-diretor da polêmica Finatec, Márcio Pimentel, para o Rio Grande do Sul, a uma suposta perseguição política.

A revista, que se diz ferrenha defensora do combate à corrupção, tenta transformar investigados em vítimas. Atitude esperada da mesma publicação que, em 2009, identificou o ex-governador do DF, José Roberto Arruda, como símbolo da volta por cima. Não esperamos nada diferente desta revista, mas é necessário repudiar o falso rótulo da imparcialidade adotado, formador de opinião de parcela considerável de nossa população, cujo acesso a meios de comunicação plurais é extremamente restrito.

O desconhecimento do repórter Gustavo Ribeiro, graduado pela Universidade Católica de Brasília, sobre a realidade da UnB é certamente um dos problemas na elaboração da matéria. É possível que ele ignore o fato de que diferente das instituições privadas, onde as direções são indicadas pelos proprietários, nas universidades públicas federais as coordenações dos cursos são eleitas diretamente por seus estudantes, professores e técnicos-administrativos. Tal ignorância e má-interpretação dos fatos o impedem de perceber que a saída da professora Inês Maria Pires de Almeida da direção da Faculdade de Educação, por exemplo, se deu por uma votação legítima e democrática da comunidade que escolheu outro modelo de gestão.

Aliás, fatos concretos são raros nesse texto supostamente jornalístico. É citado um caso de vandalismo contra o carro da advogada do DEM e mestre pela UnB, Roberta Kaufman. Algo que, se de fato tivesse sido praticado, de forma alguma mereceria nosso apoio. Muito pelo contrário. No entanto, qual a real possibilidade de uma advogada de tamanha influência ter sido agredida desta forma sem prestar sequer uma denúncia? É possível acreditar que tal ocorrido passaria em branco justo na "Universidade das Cotas"? Sem nenhuma divulgação midiática? O mínimo a ser feito pelo repórter era uma checagem dos fatos e o fornecimento de informações mais precisas. Em vez disso, ele optou por dar voz a professores "com medo de represálias", offs no mínimo estratégicos.

Para justificar a saída do professor voluntário da Faculdade de Direito, Ibsen Noronha, o repórter apostou em uma retaliação fantasiosa. O fato de que o jurista se recusou a adequar-se ao regime de professor substituto, com dedicação de 40 horas à Universidade, como é exigido dos demais professores, foi estrategicamente ignorado. Assim como o fato de que foi oferecida e recusada pelo professor a condução de outras disciplinas.

Em uma sucessão de mentiras, o texto nada jornalístico da revista Veja se constrói. Antes fosse a UnB um antro da esquerda! Fato é que as mínimas conquistas obtidas pelo movimento estudantil dos últimos anos estão cada vez mais ameaçadas. O Congresso Estatuinte Paritário, prometido em 2008, onde deveriam ser discutidos de maneira aprofundada o funcionamento e a função da universidade, aparece cada vez mais distante. O projeto de uma gestão compartilhada está longe de sair do papel como prometido.

O que temos é uma reitoria que cada vez mais cede às pressões de uma direita organizada. Que aprova o recredenciamento de fundações privadas corruptas em sua prática e essência, como a Finatec. Que ao mínimo estardalhaço, diz que festas atrapalham o aprendizado. Que está longe de priorizar a assistência estudantil, o acesso e permanência de estudantes de baixa-renda, no ambiente elitizado que é a universidade pública brasileira. Que ainda reserva à prática extensionista o lado mais fraco do tripé "ensino-pesquisa-extensão" e é conivente com a existência de cursos pagos, dentro de uma instituição que deveria ser 100% gratuita.

No entanto, apesar das naturais divergências do movimento estudantil com a administração superior da universidade, reconhecemos que hoje a universidade vive em um ambiente mais democrático, quando comparado a períodos anteriores. A própria foto de abertura da matéria utilizada pela revista é de uma manifestação estudantil contrária à reitoria, onde era cobrado o cumprimento de prazos e promessas não cumpridos, referente à conclusão das obras de expansão da Universidade.

Na Universidade, sempre tivemos espaço para nos manifestar. Fosse contra a reitoria ou o governo federal, como na ocasião do corte orçamentário para a educação e na priorização da construção de um Beijódromo, frente a salas de aula e prédios de moradia estudantil. O movimento estudantil da UnB segue livre e independente em defesa dos interesses dos estudantes, da universidade e da democracia. Certamente não é o caso da revista, que não entrevista nenhum estudante ou técnico-administrativo, deixando clara a visão de democracia que defende o veículo.

Temos muitos problemas na UnB e nas universidades brasileiras em geral,  mas somente com mais debates e democracia conseguiremos resolvê-los. Quando nossa universidade é criticada por sua diversidade étnica, racial, sexual, cultural e política, ou por funcionar “em prol de uma causa” - a formação de cidadãs e cidadãos conscientes, emancipados e transformadores - só nos resta ter orgulho. Orgulho da UnB!

Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães -  Gestão Amanhã Vai Ser Maior

Agenda de atividades

Companheiros(as).
Encaminho para conhecimento a agenda de atividades definada para os próximos dois meses.
Saudações de luta,
Ismael Cesar
CMS/DF

Doc17/CMS/2011                                                                                      São Paulo, 30 de junho de 2011

MOVIMENTOS SOCIAIS NAS RUAS NO SEGUNDO SEMESTRE

Devido aos muitos desafios traçados neste primeiro ano de governo Dilma, e também na constante busca de fortalecimento da CMS, foi deliberado em sua 9ª Plenária realizada em abril de 2011 em São Paulo – SP, que o segundo semestre seria período de mobilização popular. Portanto conclamamos as CMS’s estaduais a se integrarem às atividades que seguem:

06 de julho – Dia Nacional de Mobilização em defesa da classe trabalhadora: “CUT em Luta por ganhos reais”, com atos em todos os estados com as principais bandeiras: Mais e melhores empregos e salários; Redução da jornada de trabalho sem redução de salários; Fim do fator previdenciário; Combate à precarização do trabalho e à terceirização; Reforma agrária e políticas agrícolas; Aprovação do Plano Nacional de Educação em 2011; Reforma política e tributária; Por uma nova estrutura sindical; Fim do imposto e Liberdade e Autonomia.

06 de julho a 03/08 – Jornada de Luta das Centrais (CTB, CGTB, Força, NCST e UGT), dias 06/07-Brasília-DF, 14/7, no Norte, 21/7, Nordeste, 28/7, no Sul, dia 3 de agosto - ato Nacional em São Paulo - Passeata na Avenida Paulista, com as principais bandeiras: Redução da jornada de 44 para 40h sem redução de salários; Regulamentação da terceirização, Fim do fator previdenciário, a atualização dos índices de produtividade do campo, Reforma Agrária, Ratificação de Convenções da OIT, entre outras.

16 e 17 de agosto – Marcha das Margaridas – Mobilização Nacional com 100 mil mulheres trabalhadoras rurais (Manifestação Pública em defesa da plataforma política da Marcha 2011) e Mostra Nacional da Produção das Margaridas.

23 de agosto - Indicativo de ato nacional movimento do campo, através da Via Campesina e CMS e outras entidades, Local a definir.

Para mais informações, sugerimos que procurem nos sites das entidades citadas os calendários e bandeiras mais detalhadas.

Vamos às ruas!

Rosane Bertotti

Pela Coordenação

Companheiros(as),

Encaminho para conhecimento de todos(as) o relatório da reunião da Operativa Nacional da CMS, ocorrida em São Paulo, no dia 08/06.
há braços,
Ismael Cesar
CMS/DF

Doc16/CMS/2011                                                                                      São Paulo, 14 de junho de 2011

Reunião da Comissão Operativa Nacional da CMS

Sede da CUT – 08 de junho de 2011

Presentes: CUT Nac, CMP/BR, CONAM, UNE, UNEGRO, UJS, CTB, Cebrapaz, Intervozes, Marcha Mundial de Mulheres, MTD, Brasil de Fato, CMB/FMP

Reunidos em 08 de junho na sede da CUT as entidades da Comissão Operativa Nacional da CMS trataram dos seguintes pontos:

- Conferência Nacional de Saúde

A companheira Sônia da Marcha Mundial de Mulheres nos deu o informe sobre a 14ª Conferência Nacional de Saúde, a ser realizada no período de 30 de novembro a  4 de dezembro de 2011 em Brasília-DF, e ponderou que os movimentos sociais devem se integrar a questão e exigir que o governo garanta a participação de delegados diretos à Conferência. Ficou encaminhado que faremos um documento chamando os movimentos sociais para participarem e se apropriarem da questão, bem como elaborar outro documento exigindo que o governo garanta esta participação direta de delegado de entidades nacionais.

- Campanha América Latina de Paz

O companheiro Rubens Diniz da Cebrapaz nos informou que em junho haverá a Jornada de Solidariedade a Hondura, devido ao nível de perseguição política. Calendário:

14 a 17/06 - Agenda de atividades em Brasília-DF sendo a do dia 15 com a presença da companheira Berta Oliva da Frente Nacional de Direitos Humanos e da COFADE.

14 e 15/06 – Encontros Institucionais

17 e 18/06 – Conferência sendo organizada pela Cebrapaz. A entidade convoca a CMS para mesa de abertura, aguardaremos o restante das entidades não presentes se prontificarem a representar a CMS na referida atividade, pois as que estavam  presentes não tinham agenda

30/06 1º e 02/07 – Seminário de Transformação Política organizada pela Perseu Abramo, o qual a Cebrapaz enviará convite ao conjunto dos movimentos.

Foi lembrado que o Comitê de Solidariedade a CUBA tem uma programação de atividades com debates, atividades culturais para dia 23/06 a programação será enviada posteriormente pela companheira Sonia-MMM para que os movimentos possam se integrar.

- Comunicação

O companheiro João Brant do Intervozes dividiu com o conjunto as preocupações referentes ao, chamado por ele de “pacote de bondades”, denominado pelas propostas apresentadas pelo ministério das Comunicações que enfraquecem a Telebrás e direcionam a comunicação ao caminho da privatização. Alertou a CMS das diversas campanhas relacionadas ao PNBL – Plano Nacional de Banda Larga e outorga de concessões de Rádio e TV que os movimentos sociais podem se somar. Para mais informações, acessar o site www.intervorzes.org.br

- Reforma Urbana – CMP

O companheiro Gegê da CMP, contou das atividades realizadas pelo movimento, em maio por aproximadamente 17 estados e que em São Paulo ocuparam o prédio do exército no dia 18 de maio causando reboliço às forças armadas, tiveram um duro embate. Informou que após este embate, rumores de diversas funções que teriam sido  forjadas para a sociedade designadas àqueles prédios . O movimento de moradia diz que se for devolvê-lo haverá luta, pois a condição é que se construa habitação naquele espaço.

Dia 31/05 foi o dia de luta por moradia, houve atividades em vários estados e em São Paulo ocuparam a Eletropaulo tirando uma comissão de negociação, por conta das altas taxas de conta de luz para a população carente. Informou também que na 2ª segunda-feira de outubro - 10/10/2011- haverá Marcha do Dia Nacional dos Sem Teto

- CMS nos estados e Rio + 20

A companheira Rosane Bertotti – CUT informou sobre a Marcha Estadual dos Catarinenses chamada pela CMS/SC prevista para dia 28/06/2011 em Florianópolis.

Informou também que foi convocado pelo governo o Rio + 20 para junho do ano que vem e que existe uma comissão de 15 entidades dos movimentos sociais e uma coordenação com 04 principais: Rebrip, CUT, GAPE e Fbong’s.

Haverá Plenária Ampliada de 30/06, 1º e 02/07 no Rio de Janeiro/RJ onde serão tratados entre outros temas, os moldes da atividade. Será levantada a seguinte concepção: que este encontro deverá ser no formato do FSM desde que haja um fórum que aponte ações mais concretas e comuns. O encaminhamento é que depois desta plenária a CMS se reúna para ver de que forma pode se integrar. A companheira Sonia está nos atualizando por email. Haverá Encontro dia 14 de Junho de 2011, das 18h30 às 21h30, na sede da Ação Educativa - (R. General Jardim, 660, próximo ao Metrô Santa Cecília)

Nos dias 27, 28 e 29/06 haverá Plenária da Via Campesina para discutir a integração das entidades do campo e o MST

Ações para o segundo semestre

Acontecerá no segundo semestre uma jornada de atividades das centrais, dias 06/07-Brasília-DF, 14/7, no Norte, 21/7, Nordeste, 28/7, no Sul, e no dia três de agosto a mobilização da região sudeste já está marcada para uma passeata na Avenida Paulista, em SP. O indicativo é a CMS fazer uma convocatória para as estaduais se somarem já com o entendimento que estas ações são parte da jornada de lutas proposta na Plenária da CMS deste ano.

Há também o indicativo do dia 23/08 o movimento do campo, através da Via Campesina e outras entidades, realizarem um ato nacional. Haverá reunião do seguimento nos próximos dias para definir se seriam feitas mobilizações simultâneas pelo país centralizado em 4 ou 5 lugares separados por região, ou um grande ato em Brasília.

Para as entidades, seria importante fazer uma reunião tanto com as centrais quanto com a Via Campesina para ajustar as questões sobre os atos, e para garantir que seus motes incorporem de certa forma dos 10 principais pontos da pauta de reivindicações da CMS – baseada no Projeto Brasil, consolidando as datas como parte realmente da Jornada de Lutas dos Movimentos Sociais. Com este quadro pode-se considerar julho e agosto como o período de mobilização popular.

Em suma ficaram os seguintes encaminhamentos:

• Conferência Nacional de Saúde: CMS fazer documento (Sonia-MMM vai fazer proposta) para as entidades se somares e documento solicitando a participação direta da de delegados
• Ações para o segundo semestre: CMS fazer reunião com as centrais e participar da Coletiva de imprensa – 13/06 às 10h na sede da UGT para divulgar e apresentar o calendário de atividades – Felipe-UNE representa CMS. Para o dia 23/08, fazer uma reunião com a Via Campesina para ajustes, e em curto prazo fazer uma reunião da operativa na semana que vem em Brasília-DF – possivelmente dia 16/06
• Fazer a chamada dos atos do 2º semestre

Calendário

17 e 18 de junho – Conferência Internacional: A Integração Latino Americana e a Luta Pela Paz – Hotel San Raphael – São Paulo/SP

27 a 30 de junho – Reunião CNMTR/Contag e Coordenação Ampliada da Marcha das Margaridas - Entrega da pauta de reivindicações ao Executivo, Legislativo e Judiciário

27 a 29/06 – Plenária da Via Campesina que discute a forma de integração no Rio + 20

30 de junho – Plenária Ampliada da coordenação do Rio + 20

06 de julho – Ato nacional das Centrais em Brasília-DF

13 a 17 de julho – 52º Congresso Nacional da UNE – Goiânia/GO

14 de julho – Ato das Centrais e movimentos sociais na região Norte

18 a 22 de julho - Reunião CNMTR/ CONTAG e Coordenação Ampliada da Marcha das Margaridas; Rodadas de negociação da Marcha

 21 de julho - Ato das Centrais e movimentos sociais na região Nordeste

28 de julho - Ato das Centrais e movimentos sociais na região no Sul

03 de agosto - Ato das Centrais e movimentos sociais na região sudeste

16 e 17 de agosto – Marcha das Margaridas – Mobilização Nacional com 100 mil mulheres trabalhadoras rurais (Manifestação Pública em defesa da plataforma política da Marcha 2011) e Mostra Nacional da Produção das Margaridas

Importante: Ficou acertado que as reuniões da CMS serão realizadas toda 1ª terça-feira do mês, a próxima será dia 05/07

Rosane Bertotti

CMS

Convite: Evento Cuba

Convenção de Solidariedade a Cuba

Convenção de Solidariedade a Cuba

CET/UnB

Data: 09 de junho – 18h30

 Declaração aclamada pelos presentes:

CUBA HOJE

EM 16 DE ABRIL DO ANO DE 1961, HÁ 50 ANOS, O POVO CUBANO DECIDIU PERCORRER O CAMINHO DO SOCIALISMO. HORAS DEPOIS COMBATENTES SAÍDOS DAS CAMADAS MAIS HUMILDES DO POVO, EM DURA LUTA, DERROTARAM UMA INVASÃO MERCENÁRIA ORGANIZADA PELO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS, O QUAL, NESTA OCASIÃO, RECEBEU SUA PRIMEIRA GRANDE DERROTA NA AMÉRICA LATINA.

O SOCIALISMO EM CUBA FOI EQUIVALENTE A GARANTIR TERRA PARA AQUELES QUE NELA TRABALHAVAM, ESCOLAS PARA TODOS OS MENINOS, EMPREGO PARA CADA CUBANO, SAÚDE PARA TODOS, CUIDADOS ESPECIAIS PARA AQUELES QUE NECESSITAVAM; AMPLA LIBERDADE DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA MEDIANTE UMA REVOLUÇÃO CULTURAL QUE ATINGIU A TODOS OS CUBANOS EM UMA GRANDE CAMPANHA DE ALFABETIZAÇÃO NO PRÓPRIO ANO DE 1961; PROTAGONISMO NA ESFERA INTERNACIONAL, SOBRETUDO À PARTIR DE SUA PRÁTICA DE SOLIDARIDADE AOS MAIS HUMILDES NO MUNDO E COM CADA CAUSA JUSTA. O POVO CUBANO DEMONSTROU QUE SOLIDARIDADE NÃO É DAR AQUILO QUE SOBRA, MAIS SIM O QUE TEM.

OS ESTADOS UNIDOS NUNCA SE CONFORMARAM COM A SUA DERROTA. IMPLANTOU UM DURO BLOQUEIO QUE CUSTA MAIS DE 756 BILHÕES DE DÓLARES AOS CUBANOS; TRANSFORMOU O TERRORISMO EM POLÍTICA DE ESTADO QUE CUSTOU A VIDA DE 3.478 PESSOAS, DEIXOU 2.099 INCAPACITADOS E DANOS MATERIAIS DE 121 BILHÕES DE DÓLARES. O BLOQUEIO PERSISTE GENOCIDA; TAMBÉM AS POLÍTICAS DE SUBVERSÃO CONTRA O DIREITO DOS CUBANOS DE FAZER SUA CAMINHADA PELA AUTODETERMINAÇÃO.

PELO EXPOSTO ACIMA, PELO HUMANISMO MOSTRADO POR CUBA EM SUAS POLÍTICAS DE COOPERAÇÃO COM OS POVOS DE ÁFRICA, ÁSIA, AMÉRICA LATINA E PELA GENEROSIDADE DE FORMAR MILHARES DE MÉDICOS PARA QUE SIRVAM AOS SEUS POVOS E PELA FIRMEZA FRENTE AOS PODEROSOS; NÓS, PARTICIPANTES DESTA CONVENÇÃO, DECLARAMOS:

1. NOSSA FIRME DISPOSICÃO DE MANTER A BANDEIRA DA SOLIDARIEDADE COM CUBA E PROPICIAR QUE AS RELAÇÕES COM O BRASIL SEJAM AMPLIADAS EM TODOS OS CAMPOS.

2. NÃO MEDIR ESFORÇOS PARA QUE O GOVERNO IMPERIALISTA DOS ESTADOS UNIDOS LIBERTE OS CINCO CUBANOS ANTITERRORISTAS, PRESOS DE MANEIRA INJUSTA NESTE PAÍS.

3. TEMOS O COMPROMISSO DE HONRAR O PRINCÍPIO DE SOLIDARIEDADE QUE A REVOLUÇÃO CUBANA TEM PRATICADO COM TODAS AS CAUSAS JUSTAS, POR ENTENDER QUE É UM PRINCÍPIO QUE NOS FARÁ MAIS FORTES E LIVRES.

4. LUTAR PELO DIREITO DOS CUBANOS DE CONSTRUIR EM PLENA LIBERDADE SEU PRÓPRIO SISTEMA POLÍTICO.

5. NUTRIR ESPERANÇA DE QUE AS MUDANÇAS INTRODUZIDAS PELO VI CONGRESSO DO PARTIDO COMUNISTA CUBANO, DEPOIS DE AMPLO DEBATE POPULAR, PRODUZIRÁ UM SALTO NA ECONOMÍA DA ILHA E NO BEM ESTAR DO POVO CUBANO.

PROPOSTAS APROVADAS NA CONVENÇÃO REGIONAL

*as mesmas serão encaminhadas para a CONVENÇÃO NACIONAL

1. Realizar um abaixo assinado em âmbito nacional exigindo a libertação dos 5 patriotas cubanos presos nos EUA.
2.  O mesmo deverá ser encaminhado a Ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, com um pedido de manifestação do governo brasileiro sobre essa violação do Estatuto e de tratados internacionais em favor dos direitos humanos.
3. O abaixo assinado deve ser encaminhado à ONU.
4. O Brasil deve ampliar a cooperação governamental e de organizações sociais com Cuba, sobretudo no campo educacional, de saúde e habitacional.
5. É necessário estabelecer sistemas de cooperação e troca de experiências no campo cultural, garantindo maior integração dos povos dos dois Países.
6. Promover encontros que apresentem a realidade de Cuba para os movimentos populares do Distrito Federal, estreitando laços de cooperação técnica nas áreas de participação popular, educação, habitação e cultura.

Presentes

Hélia Guedes

 Thamiris Marques

Adília de Lopes

 Paulo Roberto Gonçalves

 José Adalberto Lopéz Hernández

 Adriana Silva

Célio Luis Paulo

 Pedro de Alcantara Costa

 José Francisco dos Santos

 Jair Reck (NESCUBA/UnB)

 Moysés Leme

 Rodrigo Magalhães

Ana Luiza

Maraísa Oliveira

 Geanys Rodrigues

Mário (SAEP-DF)

 Ulysses Castro

 Carmem Reyes (Consejera Embaixada da Venezuela)

 Carlos Ron (Consejero Embaixada da Venezuela)

Maria José Ribeiro

 Arquicelso Bites (Secretário de Estado do Entorno do DF)

 Raphael Reis (Assessor da Subsecretaria de Economia Solidária do DF)

 Zuleica Brito Fischer

 Maria Elizabeth Gameiro

Márcio Rubat

 Geter Borges de Sousa

 Valmor Fischer

 Maria Ricardina Almeida

 Maria Antonia Dal Bello

 Raquel Maracay

Max Arvelaiz (Embaixador da Venezuela)

Manoel Vadell (Consejero Embaixada da Venezuela)

Hamdi Bueha (Embaixador do Saharaui – Saara Ocidental)

Vera Lúcia Lourido Barreto

Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria Geral

Presidência da República

Ivana Nobre de Azevedo

Assessora Parlamentar da Câmara dos Deputados PT-PA

Beto Almeida

Diretor da TELESUR

Fernando Mousinho

Assessor Parlamentar da Liderança do PSB na Câmara dos Deputados

Jean Carmo

Presidente da UJS

Chefe de Gabinete da Administração Regional de Brasília DF

 Afonso Magalhães

Melquisedek A. Garcia

Ismael CUT/DF

Rafael Hidalgo

Alexis Bandrich Vega

Marcelo Didonet

Acilino Ribeiro

Juarez Rodrigues

Sol Elena

Antônio Neto

Alderina

Francisca Rodrigues

Lindalva Maria da Silva

Wesley Soares